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Dicionário de PATCHWORK (8)

FREEZER PAPER – material de papel vendido em rolos ou em metro, cujo molde é riscado sobre um lado do papel e o outro lado (brilhante) adere ao tecido (lado do avesso) quando passado a ferro. Essa colagem é temporária. É muito usado em aplicação. Serve como guia para os moldes e é um facilitador para trabalhos delicados. Este papel é parecido com o que embala lanches e pode ser reaproveitado.
FUSIBLE – tecido ou papel termocolante, podendo ter dupla-face. É usado para aplicação e facilita muito a confecção de peças pequenas e/ou com muitas curvas. Um lado do papel é colado, através do ferro de passar, no avesso do molde.
NEEDLE TURN (Virada da agulha) - É a técnica de aplicação à mão, usando-se ponto invisível, aonde à medida que vai se dando o ponto invisível, vai se virando o tecido para dentro. O efeito final é muito bonito, e parece que a costura foi feita toda por dentro da figura aplicada.
NINE PATCH - Bloco feito de nove quadrados.
PATTERNS (Receitas) - Moldes, modelos, desenhos, medidas, explicações de como fazer.
PATCH APLIQUÊ - ou patch colagem, é uma técnica ornamental utilizada, para decorar roupas, toalhas e tecidos com utilidades diversas, cuja produção é simples. Para fazer um patch apliquê básico, é preciso tecido de estampas diversas, papel termocolante, agulha, linha, ferro de passar e muita criatividade. Primeiramente, deve-se fazer um desenho no papel termocolante; feito isso, é passado o ferro em cima do tecido com o papel. Depois de colado, o tecido é recortado e costurado em caseado, diretamente onde deve ser aplicado.
SEMINOLE - É uma técnica simples, que permite muitas variações, onde são formados desenhos geométricos, em sequência.

Avental Hélio


Dicionário de PATCHWORK (7)

FINGER (vincar) – apertar a costura usando a ponta do dedo ou com um bastão de madeira (“ferro frio”).
FINISHED SIZE – medida final de um bloco sem a margem de costura.
FOUNDATION PIECING – método de montar um bloco, costurando os pedaços em uma base de outro tecido (tipo museline), que serve como uma espécie de molde – guia. Proporciona estabilidade quando se costura tecidos delicados.
FOUNDATION PAPER PIECING – método para montagem de blocos em que o risco ou o modelo (template) do bloco é transferido para o papel e os tecidos vão sendo costurados diretamente no papel, seguindo uma ordem numérica. Esse método é muito utilizado para blocos complicados ou para miniatura. É excelente para quem gosta de precisão. Existe papel próprio para este trabalho, que pode ser papel manteiga, ou outro similar.
FOUR PATCH - Bloco feito de quatro quadrados.
FLYING GEESE - Bloco formado por uma sequência de triângulos, que lembram a formação de gansos selvagens voando.

Bandô Paisagem


Dicionário de PATCHWORK (6)

ETIQUETA OU ASSINATURA – Consiste em um pequeno retângulo de tecido (+ ou - 8x11 cm) no qual se escreve o nome do trabalho, a data, e também o nome de quem o fez. Não raro o quilter faz constar na etiqueta à técnica e até uma dedicatória, quando o trabalho é feito para presentear alguém. Essa escrita pode ser bordada ou feita com caneta de tinta permanente. A etiqueta deve ser costurada ao tecido de forro, antes de quiltar, para evitar falsificações.
EMBROIDERY – bordado.
EXTREMIDADE CRUA (Raw Edge) - Nome que se dá às extremidades cortadas do tecido, que ficam perpendiculares às ourelas.
FABRIC – tecido.
FAT EIGHT – retalho que mede 9” x 22”. Em uma jarda (yard) de tecido obtêm-se quatro fat quartes. É abreviado como FQ.
FILLING ou FILLER PATTERN – quilting (pesponto) que cobre toda a área de base do quilt.

Bolsa Charlize


Dicionário de PATCHWORK (5)

CHARM QUILT – emenda de pedaços pequenos de tecidos diferentes e do mesmo tamanho. Os pedaços possuem, tradicionalmente 2” e nunca são maiores que 5”.
CLAMSHELL – padrão de tecidos com ondas circulares, imitando as escamas de peixe ou mariscos. Esse design é usado em aplicações e técnicas de vitral.
CRAZY BLOCK ou CRAZY PATCH – bloco feito com pedaços irregulares. Usam-se os mais diferentes tipos de tecidos. Como são irregulares e não seguem padrão determinado de costura, é feito um bordado nas emendas do tecido. Os bordados são diversificados. Quando vários blocos “crazy” estão agrupados, eles formam um crazy quilt.
CROSS-HATCHING – padrão de alinhavar, fazer um “quilt” em linhas paralelas e eqüidistantes, que correm em direções opostas, formando uma espécie de “rede” de quadrados (45º) ou losangos (60º).
DARNING FOOT – pé especial para a máquina de costura, usado para fazer o quilt livremente pelo tecido.
DEBRUM – tira de tecido usada no acabamento final do trabalho.
DESCOSEDOR – pequena ferramenta usada para abrir casas de botão, mas que é mais usada para desfazer costuras.
DISAPEARING NINE PATCH - Técnica em que o bloco Nine Patch é cortado e as peças são trocadas de ordem.

Edredom Folhas de Maple


Dicionário de PATCHWORK (4)

BORDERS (bordas ou barras) – tira de tecido que faz o papel de moldura em um quilt ou em qualquer outro trabalho de patchwork. Pode ser o único pedaço de tecido ou várias tiras costuradas. Essa borda pode ser artisticamente trabalhada em várias técnicas como appliqué, seminole ou piecing.
BORDADO PERSA – método de aplicação, em que imagem de tecidos impressos (flores, frutas, animais, etc.) são recortados e aplicados em uma base lisa. É uma técnica popular na Europa.
BROADCLOTH – pano fino de algodão, muito usado no patchwork. Possui uma tecelagem simples e normalmente lisa. A popeline e o trivoline são exemplos desse tecido.
CALEIDOSCÓPIO – É uma técnica muito interessante, cujo aspecto final do bloco é semelhante às imagens observadas em um caleidoscópio. As partes que compõe o bloco são cortadas de forma que a estampa do tecido seja absolutamente igual em todas as formas repetidas. Nessa técnica a escolha do tecido é muito importante, pois não são todas as estampas que se prestam a esse fim.
CANTO MITRADO (Mitered corner) - é a união de bordas ou debruns feitos em angulo de 45°.
CANTO CEGO (Blunt corner) - é quando uma das tiras se sobrepõe a outra para formar o canto.
CANTO CURVO – canto arredondado que requer tiras ou debruns cortados em viés.
CANTO QUADRADO (Cornerstones) – é quando se insere um quadrado na união das tiras das molduras ou bordas. “Cornerstone” é o nome das “bases” nos campos de Baseball.
CORTADOR CIRCULAR (Rotary Cutter) - Agiliza o trabalho, possibilitando cortar várias camadas de tecido de uma só vez. Com esta ferramenta, a precisão do corte também é maior.

Toalha Jogo de Cartas


Dicionário de PATCHWORK (3)

BASTING (alinhavo) – são pontos grandes de alinhavo costurados ao longo do trabalho para segurar o tecido temporariamente no lugar. Feito na etapa do sanduíche, onde as três camadas do quilt (top, batting e backing) são alinhavadas juntas, formando uma camada para depois ser feito o trabalho de quilting. Podem ser usados alfinetes de segurança e alfinetes longos para segurar o sanduíche. Para um bom resultado, se começa o alinhavo sempre do centro para as bordas, garantindo que não fique com sobras ou enrugado.
BASTING SPRAY (spray adesivo) – usado para substituir o alfinete. É um aerossol adesivo temporário que fixa as camadas do sanduíche.
BATTING (enchimento) – é a parte do meio do quilt, que dá maciez e aspecto de acolchoado ao trabalho. Usa-se a manta acrílica, que pode ser encontrada em várias espessuras.
BETWEENS – agulhas próprias para o quilt feito à mão. São finas e com um buraco bem pequeno, como as de alfaiate. Possuem tamanhos de 9 a 12.
BIAS (viés) – usa-se a direção diagonal do tecido para obter o viés, que forma um ângulo de 45º com a ourela do tecido.
BIG FOOT (Grande Pé) – É um acessório que acoplado no lugar do “pézinho” tradicional da máquina de costura, possibilita o quilt livre.
BINDING (debrum) – falso viés. É uma faixa na extremidade do quilt na qual termina o projeto (é o acabamento).
BLIND STITCH - Ponto invisível.
BLOCK (bloco) – unidades criadas quando se costuram retalhos de tecidos. São formas quadradas ou retangulares.

Porta bebê Lucas


Dicionário de PATCHWORK (2)

APPLIQUÉ PINS – alfinetes especiais para aplicação. São pequenos e facilitam o trabalho na hora de aplicar.
BACKING (forro) – parte debaixo de um quilt (terceira camada do “sanduíche”). Tradicionalmente, é feito com um único pedaço de tecido, podendo ser liso ou estampado.
BACKGROUND (fundo ou base) – tecido que serve como base. Normalmente, são usados panos claros os chamados “neutrinhos” (branco, bege-claro ou creme). Também pode ser o tecido em que o molde do aplique é costurado e, geralmente, dá leveza ao trabalho.
BALTIMORE – estilo de aplique elegante e complexo, muito popular em Baltimore (EUA). Usa como base um tecido branco com aplicações florais nas cores vermelha e verde, formando arranjo ou buquê.
BARGELLO – Uma técnica na qual se costura primeiro as tiras na horizontal, para depois cortar e costurar novamente. Organizado de maneira a obter desenhos geométricos interessantes que sugerem ondas ou movimentos.
BASTIDOR – Pode ser feito de vários materiais, como madeira ou plástico, e ter formatos e tamanhos diversos. O mais comum é redondo, feito em madeira e regulado através de ferragens colocadas no disco superior. Utiliza-se o bastidor para prender o trabalho e mantê-lo esticado enquanto se “quilta”.

Painel Vida


Dicionário de PATCHWORK (1)

ACABAMENTO (Binding) - Tira de tecido que é costurada nas extremidades da colcha. Existem algumas variações, principalmente, nas formas de se montar os cantos do trabalho (mitrado, cego ou em curva), usando-se tiras cortadas em viés ou não. (Vide “Debrum”)
AGULHAS – Para “quiltar” à mão usar as agulhas finas e curtas; para fazer aplicação ou o acabamento usar agulhas finas e de tamanho médio. Na máquina utilizar as de números 14 ou 11.
ALÇAS – Tiras de tecido presas na parte superior de um trabalho nas quais se introduz um varão com a finalidade de pendura-lo. (vide “manga”).
ALINHAVO - Técnica de costura para unir camadas de tecido ou as camadas de uma colcha, feita à mão com pontos grandes. A costura que é temporária deve ser retirada depois do trabalho pronto.
AMISH QUILT – é um estilo originado das comunidades “Amish” da Pensilvânia ou do meio-oeste americano. Normalmente, são usados tecidos lisos em fundo marinho ou preto. As bordas têm um design popular. Os padrões são geométricos e simples. É um estilo.
APPLIQUÉ (Aplicação) – é uma técnica em que pedaços de tecidos são costurados sobre outro tecido (fundo), formando um desenho. Pode ser feita à mão ou à máquina. Algumas vezes, são usados pontos de bordado para finalizar o trabalho. Há várias formas e materiais de aplicação no mercado. Existem diversos tipos de papéis termo-colantes (fusible) que ajudam neste trabalho encantador.

Porta grampos


Trilho área de serviço


Capa para garrafão de água


Bandô floral


Ferramentas e equipamentos para PATCHWORK

TESOURA - uma tesoura de corte (deve ser reservada somente para corte dos tecidos). Outra tesoura para outros fins como corte de papel, acetato, linhas, etc...
FERRO DE PASSAR ROUPAS
TECIDOS - Tecidos em metragens pequenas (30 cm mais ou menos) e que formem uma boa composição em pelo menos quatro cores diferentes.
MÁQUINA DE COSTURA
ALFINETES - Alfinetes resistentes
DEDAL – Se houver adaptação a ele.
MARCADOR DE GIZ
AGULHAS - Agulhas em pelo menos três tamanhos e três espessuras diferentes. A artesã deve seguir seu próprio instinto para o uso da agulha. A adaptação fica por conta de cada pessoa.
FITA MÉTRICA - Fita métrica e régua comum.
RÉGUA QUADRADA DE ACRÍLICO
LINHA - Linha para “quiltar” pode ser uma de carretel resistente, (no princípio indica-se o uso da linha somente branca). Usar linhas para caseados na cor do projeto (pode-se usar as de meadas).
CARRETILHA CORTANTE
LÁPIS - Lápis preto e lápis de cores variadas para riscar os tecidos.
PLATAFORMA AUTOCORTANTE
PLACAS DE ACETATO - para os moldes (melhor que cartolina e papelão pela durabilidade e não deformam com o tempo).
CANETAS – Canetas que risquem acetato (retroprojetor) e caneta esferográfica.
DESMANCHADOR DE COSTURAS
ENTRETELA – Utilizada nas aplicações.

Bonecas Tildas


Moldes para PATCHWORK

Os moldes servem para cortar os retalhos. Há uma grande variedade de formas, das quais as mais vulgares são o hexágono e o losango.
Triângulo
É uma figura geométrica e três lados. Em patchwork são dois tipos os tipos de triangulo mais vulgarmente usados:
- O primeiro obtém-se dividindo um quadrado pela diagonal, ou seja, o triângulo retângulo;
- O segundo obtém-se dividindo um losango ao meio.
Quadrado
O quadrado como molde de patchwork parece extraordinariamente simples. No entanto, se os quatro cantos não forem rigorosamente iguais, é a figura que mais imperfeições apresentam.
Hexágono
Como primeira experiência em patchwork, o hexágono (figura de seis lados iguais) é o mais simples. Seis hexágonos dispostos à volta de outro formam uma roseta simples. E fazendo uma roseta, aprendem-se todas as técnicas básicas do patchwork.
Losango:
Pode-se aqui considerar dois tipos de losango:
- Losango simples: é feito a partir de um hexágono e forma uma estrela de seis pontas.
- Losango alongado: é feito a partir de um octógono (figura geométrica de oito lados iguais) e tem a forma de uma estrela de oito pontas.
Pentágono
Figura geométrica de cinco lados iguais – precisa de outras figuras para formar uma superfície uniforme. Doze pentágonos iguais formam automaticamente uma bola. Pode derivar-se um pentágono alongado de um losango, retirando-lhe um vértice. Seis destas figuras combinadas com um hexágono formam uma estrela muito original.
Fonte: http://marinamorena-art.webnode.com.br

Edredom Carneiros (2)


Harmonia das cores

A beleza e a harmonia dos trabalhos em patchwork está também na escolha correta das cores. Uma boa combinação de cores traz o equilíbrio da peça. Para isso, é importante conhecer um pouco sobre elas.
Cores primárias: são cores que não são formadas por nenhuma mistura. Azul, amarelo e vermelho.
Cores secundárias: são as cores formadas pela mistura em parte igual das cores primárias. Exemplos: azul e amarelo é igual ao verde. Azul e vermelho é igual ao violeta. Amarelo e vermelho é igual ao laranja.
Cores terciárias: são obtidas pela mistura das cores secundárias. Englobam as cores quentes e frias. As cores quentes são formadas pelo vermelho, amarelo, marrom e combinações. As cores frias são as formadas pelo azul, verde, violeta e combinações.
Cores complementares: uma cor primária e uma cor secundária são complementares quando não fazem parte da mistura que forma a secundária. Exemplo: vermelho e verde, azul e laranja, amarelo e violeta.
Cores análogas: são adjacentes ou vizinhas no círculo das cores. Fazem uma boa combinação.
Cores acromáticas: são as cores neutras. Branco, preto, cinzas e marfins.
Cores monocromáticas: são a família de determinada cor incluindo tons e sombras. Exemplo: vermelho, magenta, cereja, rosa pink, rosa bebê.

Detalhes



Bandô Tulipas


Toalha tulipas


Entendendo o QUILT

Quilt é a costura, feita à mão ou à máquina, que prende todas as camadas do trabalho em patchwork.
Existem diferentes tipos de quilt:
QUILT LIVRE
Feito sem desenhos ou formas pré-definidas, com um pé de máquina especial (Big foot) que deixa os movimentos - da máquina - livres e pode-se costurar em qualquer direção, sem a necessidade de virar o trabalho. O Quilting é sempre feito a certa de 0,5mm da costura. Pode ser:
- Nas aplicações – quando é feito ao redor da aplicação várias vezes.
- Sobre as costuras - quando segue as costuras feitas para unir os tecidos do trabalho.
- Com curvas - ideal para quiltar as bordas do trabalho feito com linhas contínuas.
- Em tecido liso - feito com pontos de alinhavo formando desenhos (a cor da linha é diferente ao do tecido).
QUILT Á MÃO
Apesar de ser um trabalho demorado, este método é o preferido da maioria.
Utilizam-se linhas especiais para quiltar no tom do tecido ou em cores contrastantes.
Dar um nó na ponta da linha e passar pela primeira camada do tecido, ficando no centro do sanduíche.
Em seguida costurar as três partes do trabalho, frente, manta e forro, com pontos de alinhavo pequenos, regulares, quiltando sempre do centro do trabalho para as bordas. Se quiser, faça alguns pontos de cada vez antes de puxar a linha. Há muitas pessoas que preferem sair com a agulha no avesso do trabalho e introduzir para cima novamente, fazendo um ponto de cada vez.
Para terminar, volte à agulha quatro ou cinco pontos e esconder a linha entre o forro e a manta do trabalho.
QUILT À MÁQUINA
Existem pés de máquina especiais que facilitam o trabalho. São dois modelos, importados, para o quilt reto: o Walking-Foot e para o quilt livre: o Big-Foot.
Você pode quiltar usando o pé normal de sua máquina, porém, esses dois vão facilitar o trabalho.
Quilt reto, o traçado pode seguir as linhas da costura, ficando a 0,5mm dela, fazendo várias linhas por todo o trabalho, sempre em linha reta.
Fonte: www.quiltingpatch.com.br

Edredom Carneiros (1)


Dicas para fazer PATCHWORK

- O corte deve ser feito sempre sobre uma superfície plana, por isso é indicado o uso das placas de corte. Este cuidado evita o enrugamento do tecido.
- Muitos trabalhos unem-se em tiras costuradas entre si e vincadas. Depois são cortadas em segmentos e, em seguida, são dispostas e costuradas para formar um bloco de vários quadrados coloridos.
- As peças podem ser montadas tanto com costura à mão, quanto à máquina.
- Risque sempre os moldes pelo avesso do tecido.
- Tenha sempre um ferro de passar e tábua à mão, pois eles são aliados preciosos para vincar e marcar o tecido, facilitando o trabalho.
- Algumas alegorias decorativas com o próprio tecido são chamadas de aplicação. Estas são feitas sobre o direito do tecido e podem ter efeitos decorativos ou funcionais.
- O pesponto e o quilting podem ser feitos à mão ou à máquina. São feitos pelo lado direito do trabalho. Ao pé da letra, quilt significa acolchoado, colcha ou ainda edredom. No Brasil, esse trabalho também pode ser conhecido como matelassê. A intenção do quilt é dar leveza e volume à peça, além de proporcionar efeitos surpreendentes. Quando o trabalho ganha manta acrílica, novas formas aparecem na peça. São as costuras que, aliadas à manta e ao tecido e trabalhadas em linhas retas ou ziguezagues, definem a forma e o volume da peça. O pesponto pode ser um detalhe a mais e ainda elaborado sobre as linhas de costuras ou rente à borda de uma aplicação.
- Debrum é o acabamento das bordas do tecido, com tiras do próprio ou de outro tecido. Deixam os cantos retos.
- Vieses são tiras de tecido com os lados maiores rebatidos ou vincados. Têm a função de arremate e arredondamento dos cantos do tecido.
- No caso de panos, devem ser colocados passantes, de preferência do próprio tecido. Argolas ou alças também são permitidas.
- Um trabalho limpo de patchwork não deve deixar nós aparentes. Para isso, arremate passando a linha pelo próprio tecido e pela manta.
Fonte: Rev. Arte em Patchwork – Ed. On-Line – Nº 13

Detalhes





Painel Black & White


O que é PATCHWORK

A palavra patchwork é inglesa e sua tradução é: Patch (remendo) + Work (trabalho).

O patchwork é a arte de unir retalhos em diversos formatos. Através dele é possível fazer inúmeros trabalhos, como colchas, toalhas, painéis e tudo que a criatividade permitir.
Hoje o patchwork é uma arte admirada e utilizada para diversos fins. Ele pode ser um hobby, uma terapia ou também uma forma de ganhar dinheiro. Normalmente, as peças de patchwork sempre causam empolgação e muita admiração pelas pessoas.
É comum encontrar a palavra patchwork associada à palavra quilt. Na verdade os dois se integram. O termo quilt é uma palavra em inglês e traduzindo significa “acolchoado”. Assim, existem numa peça de patchwork três partes, que são: em cima (retalhos costurados de diversas formas) + recheio (manta acrílica) + embaixo (forro). Depois disso, é realizado o quilting, que é uma costura que une estas três camadas do trabalho e pode ser feito à mão ou a máquina.
O patchwork é formado por blocos. Os mais tradicionais são: bloco simples, bloco cerca de barras, bloco de nove, bloco quadrado de quatro, e estrela de oito pontas. Montar e emendar estes blocos exige muita precisão, tensão constante da linha e um bom acabamento.
A escolha do tecido é o primeiro passo para o trabalho ter sucesso. Portanto, saber combinar as cores e os tons e conseguir uma harmonia entre eles é um grande passo para quem deseja fazer um bom trabalho em patchwork. A harmonia tem que ser "sentida". Muito além de simples retalhos costurados, o Patchwork é uma combinação de bom gosto e arte. Conhecidos como “patchworkeiros”, esses profissionais produzem suas peças com muita criatividade e dedicação.

Porta tesouras


Cortina do atelier


Capa de máquina borboletas